Durante os dias 27 e 28 de setembro, no Hotel JP a Unimed Ribeirão Preto realiza a jornada que contará com grandes nomes da ortopedia e traumatologia nacional para explorar temas a respeito de tratamento das patologias do idoso.
Dr. Rogério Bitar, presidente da Jornada explica que o tema “A Saúde do Idoso” foi definido em função da demanda crescente de pacientes da terceira idade nas unidades de atendimento de urgência e emergência e nos consultórios médicos, consequência do envelhecimento expressivo da população.
Até 2050, a população acima de 65 anos irá dobrar e consequentemente haverá o aumento das patologias relacionadas com o envelhecimento do aparelho locomotor, como as fraturas por osteoporose e as doenças degenerativas articulares, as osteoartroses, explica Dr. Bitar.
Um dos destaques do evento é o módulo que vai tratar problema do idoso politraumatizado. Casos de politraumatismo em idosos vêm crescendo em decorrência da maior atividade das pessoas com mais de 65 anos, que ainda dirige, trabalha, anda de bicicleta, pratica esportes variados, etc.
Além disso, a programação conta com mesas redondas modernas, aulas teóricas, simpósios e a sala "Traga seu Caso", com a participação de diversas especialidades, o que irá proporcionar aos médicos participantes a oportunidade de se atualizar e discutir todos os aspectos relacionados com a Saúde do Idoso, o que acaba refletindo em melhoria no atendimento e na saúde da população.
As inscrições para participar da VI Jornada de Ortopedia e Traumatologia estão abertas e podem ser feitas pelo site http://www.jornadas.unimedribeirao.com.br/ortopedia/inscricoes--vi-jornada-de-ortopedia-e-traumatologia
Referência em Ribeirão Preto e região, a Unimed Ribeirão Preto há 42 anos oferece à sociedade soluções em saúde e qualidade de vida de maneira ética e socialmente responsável. Com mais de 850 médicos cooperados, a Unimed Ribeirão Preto é parte do sistema de cooperativa médica mais bem sucedido do país.
Estatísticas e números da osteoporose
Nove em cada 10 mulheres brasileiras não consomem a quantidade adequada de cálcio para manter uma boa saúde dos ossos. Esse é apenas um dos números que comprovam que a osteoporose é um problema grave de saúde pública. Confira outros números do Ministério da Saúde (MS), da International Osteoporosis Foundation (IOF) e da Federação Nacional e de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco) – estudos Brazos.
• 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada três mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura;
• No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. Cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência destas fraturas;
• Para as mulheres acima dos 50 anos, a recomendação para a ingestão de cálcio é de 1.000 mg por dia.
• As mulheres, principalmente na menopausa, necessitam ingerir cálcio na quantidade recomendada para manterem os ossos fortes e evitar as fraturas;
• As mulheres na menopausa são as mais atingidas pela doença, devido à queda brusca do estrógeno;
• Ossos mais afetados nas fraturas: fêmur, coluna vertebral, ombros e punhos;
• Aproximadamente 1,6 milhões de fraturas de quadril ocorrem no mundo a cada ano. O mesmo ocorre no Brasil. Em 2050 esse número pode atingir entre 4,5 a 6,3 milhões;
• Nas mulheres com mais de 45 anos, o número de dias passados em hospitais por causa de fratura em função da osteoporose é superior ao induzido por doenças como diabetes e infarto do miocárdio;
• É estimado que apenas uma em cada quatro fraturas receba o tratamento adequado;
• Nos pacientes com correção cirúrgica de fratura de fêmur por osteoporose, apenas 13,3% são encaminhados ao tratamento da doença. Isso implica na ocorrência de novas fraturas;
• O risco de novas fraturas vertebrais em mulheres que já apresentam fraturas prévias é de 27% em cada ano após a primeira fratura;
• Classifica-se osteopenia quando a massa óssea é de 10% a 25% menor que a considerada normal. Mais do que isso, classifica-se como osteoporose;
• 33% das mulheres maiores de 55 anos apresentam osteopenia;
• Um em cada cinco homens tem osteoporose