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06/01/23

Projeto verão: nutricionista alerta para riscos à saúde das dietas restritivas

O verão chegou, e assim como o calor, as férias, viagens e idas para praias, clubes e piscinas também. O período, no entanto, costuma ser marcado pela pressão por um corpo em forma e um físico mais atlético. Assim, o chamado projeto verão surge como um planejamento específico e a busca por um estilo de vida mais saudável, o que inclui o retorno às atividades físicas e alimentação balanceada.

Mas, para quem não adquiriu uma preparação adequada e abusou das festas de fim de ano, esta tendência é ainda mais percebida em janeiro, quando ocorre uma corrida por resultados rápidos de emagrecimento para reverter o ganho de peso. Após passar o ano inteiro com uma vida mais próxima do sedentarismo do que do mundo fitness, os dias mais quentes do ano despertam um alerta nas pessoas, que muitas vezes envolve dietas restritivas que causam riscos à saúde.

A nutricionista e docente de nutrição do UniToledo Wyden, Adriane Lemos, explica que as promessas milagrosas são focadas apenas nos resultados estéticos e a curto prazo, sendo que apostar em medidas drásticas e agressivas para emagrecer pode provocar inúmeros problemas para o organismo.

“As dietas restritivas não fornecem os nutrientes adequados para o bom funcionamento do organismo. E além de não fornecer os nutrientes essenciais, vai promover alteração metabólica e alteração nos hormônios, como insulina e leptina. Isso faz com que o indivíduo sinta mais fome.”

Atenção com a saúde

Outro ponto que a profissional destaca do problema dessas dietas é que não são sustentáveis por muito tempo, por terem como base a restrição alimentar. “Depois da dieta restritiva, acontece de a pessoa ganhar peso rapidamente porque continuou com os hábitos anteriores. Não ocorreu uma mudança de hábito alimentar quando fez a dieta restritiva. Assim, resulta no conhecido ‘efeito ioiô’. Quando se perde peso rápido, mas ganha peso rápido também”.

Adriane pontua que a perda de peso de maneira rápida significa a perda de massa magra (músculos) e a perda de líquido, mas o ganho de peso é de massa gorda (gordura), e faz com que “altere todo o metabolismo e composição corporal”.

Para a nutricionista, a dieta saudável é gradual, assim como a perda de peso, sem que haja danos para o organismo. “As dietas restritivas podem ter resultado imediato, mas trazem danos para o organismo. A perda de peso gradual e com profissionais garante saúde para as pessoas. Além do mais, a vida saudável é focada no equilíbrio, sendo que nenhum alimento é proibido, o que é proibido são os exageros. Recomendamos que tenha equilíbrio, quantidade, qualidade e adequação”, complementa Adriane.

A docente do UniToledo Wyden completa que para a perda de peso saudável é necessária uma equipe multiprofissional, com médico que vai avaliar o histórico de saúde, patologias, e pedido de exames laboratoriais, depois acompanhamento com nutricionista e educador físico. “A questão é: emagrecer com saúde, independente de tempo”.

Por fim, Adriane Lemos comenta que a dieta precisa ser personalizada e individualizada, para ser eficaz, fornecer todos os nutrientes necessários e com carga energética diária específica para cada pessoa.

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