Nos últimos anos, a MRV Engenharia tem adotado como estratégia reduzir os custos, aumentar a produtividade das suas operações distribuídas por 140 cidades de 20 estados e investir em sustentabilidade. Os resultados desta combinação não poderiam ter sido melhores. Líder no país na construção de moradias populares, a MRV teve uma geração de caixa recorde em 2015 – no valor de R$ 806 milhões --, um crescimento de 42% em comparação com 2014. A receita líquida da MRV também foi maior em 2015: atingiu R$ 4,7 bilhões, 14,3% a mais do que no ano anterior. Além disso, apresentou um endividamento baixo, de 10%, num cenário de crédito bastante complicado. “Esta situação nos dá liberdade para trabalhar como se tivéssemos um colchão de estabilidade”, explica Eduardo Fischer, presidente da MRV.
Principal operadora do Programa Minha Casa Minha Vida, há 14 trimestres consecutivos a empresa vem registrando um fluxo positivo de ganhos. Só em 2015, o lucro por ação subiu 32% em relação à 2014. Fischer lembra que neste momento de crise, a empresa implementou boas práticas de governança. “Desenvolvemos uma gestão eficiente dos custos e alcançamos a maturidade”, observa ele MRV. “Isso graças a um time qualificado e engajado”, completa.
Além disso, a grande distribuição geográfica da MRV, presente em quase todas as regiões do País, permite ganho de escala e economia de custos. “Sem dúvida, trata-se de um grande diferencial da empresa que foi se expandindo gradativamente”, explica ele.
Com foco na construção de imóveis para o segmento de baixa renda da população, a MRV tem demanda certa. “Precisamos construir 35 milhões de moradias nos próximos 23 anos para sanar o déficit habitacional brasileiro”, ressalta Fischer. E a empresa está fazendo a sua parte. Desde a sua fundação, há 36 anos, a MRV já lançou 300 mil moradias e nos dois últimos anos entregou mais de 80 mil unidades, o equivalente a uma cidade de 270 mil habitantes. Hoje ostenta a marca de ser a maior construtora residencial do País e a segunda, no mundo, em produção de unidades.
E as perspectivas para 2016 continuam otimistas. “Esperamos que as vendas e lançamentos de imóveis este ano sejam semelhantes ou melhores do que 2015”, aposta o presidente. A estratégia é aumentar o número de lançamentos em cidades mais populosas, como São Paulo, Fortaleza, Curitiba e Campinas. “Antes o mix era de 70% no interior e 30% nas cidades maiores. Hoje pretendemos equilibrar mais esta equação”, diz o presidente.
Investimentos em Sustentabilidade – A MRV já colhe resultados dos investimentos que realizou na área social. O índice de produtividade da empresa teve uma evolução de 9% no ano passado em relação a 2014. Um dos motivos que contribuiu para a diminuição do turnover foi o investimento em educação nos canteiros de obras. Há quatro anos a MRV tem apostado no projeto “Escola Nota 10” que oferece cursos de alfabetização, inclusão digital e qualificação para os operários. Já implantou 119 escolas e beneficiou mais de 3,2 mil operários em 74 cidades do País.
Este projeto passou a integrar o portfólio do Instituto MRV, criado no ano passado para dar maior relevância aos projetos sociais da empresa. Entre as ações, merecem destaque a criação do voluntariado corporativo e o apoio que a MRV tem dado à vários projetos sociais entre eles, a Cidade dos Meninos de São Vicente de Paula, na região metropolitana de BH, um centro de formação escolar, moral e humana para cinco mil alunos carentes. Já na questão ambiental, a MRV criou os seus próprios selos de sustentabilidade – o MRV + Verde e a Obra Verde MRV visando promover as melhores práticas ambientais nos canteiros de obras. Só em 2015, os investimentos da MRV em educação, saúde, urbanização e meio ambiente somaram R$ 126 milhões. “Estamos sempre buscando implantar ações sociais e ambientais nas cidades onde atuamos visando melhorar a sociedade como um todo, porque acreditamos que é possível construir um país melhor e mais solidário”, destaca Fischer que também é presidente do Instituto MRV.