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25/02/16

Fortalecimento da autoestima é fundamental para combater o bullying

O dicionário define a palavra autoestima como a característica de uma pessoa que valoriza a si mesma e passa a agir, pensar e exprimir opiniões de maneira confiante. O fortalecimento da autoestima de crianças e adolescentes é um dos pilares da metodologia da Escola da Inteligência, criada pelo escritor e psiquiatra Augusto Cury. Desde 2010 esta abordagem educacional já integra o currículo escolar de mais de mais de 200 mil alunos, em 400 escolas públicas e privadas do Brasil e contribui para que estas instituições de ensino estejam preparadas para cumprir a Lei Anti Bullying, que passou a vigorar neste mês.

De acordo com os conceitos que são trabalhados nas salas de aula, por meio do fortalecimento da autoimagem e da autoestima, possíveis agressores entenderão a importância do bom relacionamento com os colegas minimizando a incidência de brincadeiras e comentários sem fundamento.

Ao mesmo tempo, crianças e adolescentes preparados emocionalmente deixam de dar importância a atitudes desagradáveis aprendendo a não se colocar na posição de agredido. Além do trabalho em sala de aula, o material de apoio da Escola da Inteligência, que inclui apostilas e recursos de mídia, envolve professores e a família dos alunos nesta proposta de fortalecer as emoções.  

A Escola da Inteligência abre novas discussões sobre a forma de administração de conflitos e enfatiza o valor das amizades e a redução dos conflitos. “Quem nos ofende? É o outro que nos ofende ou nós é que nos permitimos nos sentir ofendidos pela ofensa? Esta é uma das propostas trabalhadas em sala de aula”, explica a Diretora do Grupo Educacional Augusto Cury, Camila Cury. “A metodologia auxilia os alunos a aprender a gerenciar pensamentos e emoções por meio do conhecimento sobre os bastidores da mente. Assim o indivíduo compreende que o que ele pensa incidirá na maneira como elaborará suas emoções e estas incidirão sobre a maneira como irá se comportar”, completa ela.

Nesta etapa da vida, compreendida pela infância e adolescência, os indivíduos se encontram mais fragilizados e propensos a se tornar vítimas inclusive de padrões impostos pela mídia, como consumismo, padrões de beleza e status social. Quando não há uma preparação emocional todo este estímulo pode causar sérios danos para o desenvolvimento do individuo gerando estresse, angústia e ansiedade, por exemplo. 

A lei Anti Bullying (13.185/2015) está vigorando desde o dia 6 de fevereiro, em todo o território nacional e determina que estabelecimentos de ensino sejam responsabilizados por “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.

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