Paralelamente, novos bancos como o Nubank surgem no mercado com excelentes propostas de isenção total de taxas durante a existência da conta e até sem a necessidade de comprovação de renda. Dessa forma, para muitos economistas, os cartões bancários passam a não fazer mais sentido.

Obviamente, é provável que se consiga um limite de crédito maior e um conjunto mais amplo de opções de serviços financeiros com um cartão convencional, alternativamente ao cartão universitário. Mas, para um universitário, isso pode não ser necessariamente uma vantagem, dado que o risco de endividamento e perda de controle tende a ser maior. Assim, no momento de escolher entre um cartão tradicional, um universitário, ou um cartão fintech* o mais importante que é se avalie cada uma das alternativas em termos de custos e serviços que o universitário realmente necessitará utilizar.

Assim, para auxiliar o universitário nessa escolha, o que se propõe é analisar as seguintes variáveis: a) Modalidade: oferece a possibilidade de débito e crédito? b) Qual o limite? Lembrando que limites mais altos podem ser um risco ao universitário, que ainda não tem prática no controle das finanças pessoais. O ideal é um limite baixo, razoável para cobrir alguma demanda emergencial, e que nunca se conte com ele para demandas normais e rotineiras do mês; c) Existe programa de pontuação/milhagem? d) Anuidade: observar se a isenção ocorre apenas no primeiro ano; e) Quais os juros do crédito rotativo, caso seja necessário contar com o limite de crédito e a fatura não for paga integralmente ao final do mês? f) Quais as condições para se ter o cartão universitário? g) Quais os custos da conta especificamente (pacote de serviços)?  

* Fintech: organização que oferece serviços financeiros a a custos bem mais baixos que os dos bancos tradicionais, utilizando-se do grande alcance da internet e tecnologias de informação em geral, o que lhe confere alta eficiência por meio do uso de tecnologias de ponta que entregam resultados altamente satisfatórios.