28/09/21
Setembro é um mês marcado por diversas campanhas de prevenção, conscientização e inclusão. O mês também é conhecido, oficialmente, como o mês da inclusão da pessoa com deficiência, uma questão social de grande importância. Cerca de 24% da população brasileira é composta por portadores de deficiência, de acordo com o IBGE (2010).
De acordo com o levantamento, a deficiência mais recorrente é a visual (18,6%), seguida da motora (7%), auditiva (5,10%) e mental (1,40%). Os desafios para os portadores são inúmeros. Entre eles estão a falta de acessibilidade em locais públicos e privados, além de questões relacionadas no que se refere aos direitos básicos, como saúde, educação, habitação e emprego.
O Centro Universitário UniToledo sempre se preocupou em oferecer estrutura física acessível a todos, bem como salas equipadas e professores treinados para garantir educação superior de qualidade para alunos com deficiência. “Nossa estrutura é toda adaptada para recebermos todos os perfis de alunos e nosso corpo docente é preparado para que cada estudante seja incluído nas atividades dos cursos. É nosso dever proporcionar qualidade no ensino e segurança a todos”, explica Leandro Mendes Lopes, reitor da instituição.
Um exemplo de superação é aluna do segundo ano do curso de Nutrição do UniToledo, Lorrane Moretin, de 22 anos. Ela foi diagnosticada, desde o nascimento, com amiotrofia espinhal progressiva tipo 2, uma doença autossômica recessiva. A enfermidade afeta a medula espinhal, acarretando hipotonia e fraqueza muscular, que a faz depender do uso de cadeiras de rodas.
Lorrane desde jovem gosta muito da área da saúde e por muito tempo esteve dividida entre Biomedicina e Nutrição. Mas, a nutrição falou mais alto. Durante as aulas, a jovem conta com o apoio integral de uma fisioterapeuta, oferecida pela instituição, que auxilia em todas as atividades e nas provas escritas. Lorrane explica que esse apoio, que recebe na instituição, é fundamental para o seu desenvolvimento universitário. “Eu me sinto muito bem no UniToledo, pois vejo que todos são preocupados com a nossa acessibilidade, os profissionais são preparados, as portas são largas, as salas de aula são amplas, não sinto dificuldade de locomoção”, explica.
“O setembro verde é uma data importante e deve ser relembrada sempre. Precisamos mudar a visão das pessoas de que deficiente tem que ficar dentro de casa, ele pode fazer tudo como qualquer outra pessoa. Aliás, todos nós temos vontades, desejos e sonhos. É preciso esquecer a cadeira de rodas e olhar o ser humano, ter aceitação, abrir o horizonte, olhar para o lado com empatia. É uma mudança de cultura. Todos podem e devem sentir-se bem em todos os lugares, onde tiver vontade. Eu posso, ou deveria, conseguir fazer tudo o que uma pessoa sem deficiência faz”, alerta Lorrane.
Lorrane faz parte do programa de incentivo do UniToledo chamado Corrente do Bem, que oferece bolsas de estudo para quem precisa e passa em prova de avaliação. O sonho dela, após concluir o curso, é montar um espaço multidisciplinar, um amplo consultório, com ambulatório. Lá ela deseja oferecer atendimento psicológico, nutricional e físico, para ajudar o paciente em diversas áreas da saúde. Além de estudante, ela é digital influencer e palestrante motivacional.
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